terça-feira, 17 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
Petzl SEA Trip

A inscrição no jantar também é obrigatória.
Ou seja só quem tem seguro e não quer ir ao jantar é que não precisa de se pré-inscrever.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Meio Mango – Petzl SEA Trip
segunda-feira, 2 de março de 2009
Meio Mango - Nova escola no Espichel
Relatório de contas do SEA
A verdade, verdadinha, é que os gastos do SEA foram superiores ao dinheiro obtido com as contribuições. O meu material de escalada novinho em folha nada tem que ver com esses fundos! Senão vejamos:
O SEA obteve cerca de 850 euros em contribuições. Com este dinheiro comprámos um berbequim (200 eur) para substituir o antigo que se volatilizou sob demasiado esforço (leia-se “morreu às minhas mãos”) e material inox para equipar. Eu, o Leo e a Isabel, fomos os únicos que equipámos com este material e abrimos 55 vias.
Sagres:
Parede das riscas – 6
Corgas – 7
Outros sectores – 4
Zona de Lisboa:
Cabo da roca – 3
Pinheirinhos – 7
Parede Nova do Fojo – 4
Novo sector no Espichel – 23
Gruta ao pé da Fenda – 1
A maioria destas vias são grandes e se contarmos dez protecções por via (8 + top) e tivermos em conta que em média cada ponto fica a 3 euros (preço super-barato só possível com o apoio da Diedro e da Espaços Naturais), cada via custa em média 30 euros.
55 x 30 = 1650 euros
1650 + 200 (berbequim) = 1850 euros
850 – 1850 = -1000 euros
Significa isto que o SEA tem um saldo negativo de 1000 euros?
Neste momento ainda há algum material em stock e o saldo negativo do SEA anda apenas à volta dos 200 euros. Estas contas são possíveis porque a Submate, representante da Petzl, está a apoiar o equipamento do novo sector do Espichel e os elementos do SEA contribuíram inicialmente com algum material que não está a entrar como custos para estas contas.
Em breve vou colocar aqui novidades sobre o novo sector “Meio Mango” no Espichel.
Obrigado pelas contribuições e espero que continuem a apoiar o SEA.
Nuno Pinheiro
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
NIB
003300000198015406576
Obrigado,
Nuno Pinheiro
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Quotas do SEA 2009
toca a pagar as quotas de 2009 pois as paredes não podem esperar!
É que se não houver contribuições, não há plaquetes, e sem plaquetes as vias vão ficar com poucas chapas. E nós não gostamos de escalar vias com poucas chapas.
Não queremos ameaçar ninguém mas… caso não haja contribuições o SEA vai tomar medidas extraordinárias e accionar a sua arma mais temida:
A maldição do TutanKhabron ! Quem não contribuir nunca mais encadeará nenhuma via !
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEL DORADO! EL DORADO!
Equipador compulsivo e implacável em acção (só num dia martelou 30 pernos, partiu uma unha e rachou um martelo). À direita podem ver um gigante petrificado a olhar boquiaberto a incrível parede.
Isabel, furadora terrível em acção. Mas… Onde estão as plaquetes e os pernos!? Acabaram-se!
Cofres vazios!
Caríssimos consócios, comparticipantes, visitantes e futuros ex-parasitas do SEA:
Apesar de não termos sido vítimas de nenhum desfalque de milhões, como agora é moda nas altas finanças mundiais, os cofres do SEA estão vazios. VAZIOS !? Como é possível, perguntam os sócios em uníssono, que só ouvem falar de contribuições e doações fabulosas? Pois bem, no princípio de Janeiro abrimos o cofre para fazer as contas anuais e apenas encontrámos uma plaquete zincada e algumas impressões digitais de magnésio. Roubo ou burla? Analisadas as impressões no laboratório do SEA logo se encontrou o culpado. O maior nº de dedadas pertencia a um tal Nuno Marques Sepúlveda Pinheiro, perigoso enfermo e equipador compulsivo (ou será perigoso equipador e enfermo compulsivo?).
Sob as intensas luzes do interrogatório o culpado confessou.
- Sim, fui eu, usei-as todas!
Quando, onde, quantas? Intimado a dar resposta, o culpado prometeu prestar um relatório de contas e acusar os demais cúmplices.
Bem vistas as coisas, não é uma má notícia, é sinal de que nasceram vias por essas escolas fora. As plaquetes apenas mudaram de cofre, agora estão espalhadas e encerradas nesses cofres de pedra verticais que apenas esperam que lhes venham arrombar os encadeamentos.
E também, quem nunca equipou que atire a primeira pedra... Ops, parem, parem!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Agradecimento e promoção extraordinária
O nosso estimado sócio Pedro Queiroz (reconhecido recordista português de salto em altura entre duas presas) ofereceu ao SEA, num gesto de invejável grandeza e magnanimidade, 250 € do prémio que obteve pela vitória na competição de velocidade que teve lugar na antiga FIL de Lisboa em Outubro último. De salientar ainda que este sócio se prontificou a ceder o valor total do prémio (1000 €), caso o SEA assim o entendesse, para algum gasto de excepção como seria a aquisição de um novo berbequim, mas que por tal não se justificar o SEA declinou agradecidamente a oferta.
Desta forma, e por mais não podermos fazer, queremos prestar aqui sensibilizada homenagem e promover este nosso patrocinador a sócio honorífico e extraordinário.
(Não queremos, porém, deixar de mostrar a nossa preocupação e de alertar este nosso mecenas pelo risco em que incorre ao se expor desta forma a sérias acusações de insanidade e de incapacidade de administração dos bens próprios.)
domingo, 23 de novembro de 2008
Dente de Leão
Emilio na Pequena Criatura, foto jandiro
Rui Gameiro na Dia de Todos ao Banho, foto jandiro
1 - TMN, 6b+
2 - Pequena Criatura, 7a
3 - Dia de Todos ao Banho, 7a+
4 - 40 Bate Chapas, 7b+
5 - Trigo do Joio, 7c
6 - Barrigada, 7c
7 - Barriga É a Morte do Artista, 7c
8 - A Menina Dança?, 7a
9 - Pim Pam Pum Cada Pedra Mata Um, 6b+
10 - República dos Mabirus, 7b
11 - Dia de São Martelo, 7b
As vias 10 e 11 situam-se na face virada para Sesimbra, não sendo visíveis em nenhuma das fotos.
Atenção, as vias 8 e 9 tem à volta de 35 metros, uma corda de 70m dá à justa.
Mais informações no site do Gmes e no blog da Bolinha
Boas escaladas,
Nuno Pinheiro
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Croqui Cova da Areia (Pinheirinhos)
O croqui não está grande coisa, mas ao menos já podem desfrutar de algumas das melhores vias de calcário em Portugal.
Logo que possível, faço um melhoramento...
Informações úteis:
- corda de 60 metros (mínimo);
- evitar atirar calhaus para o mar (há muitos barcos que entram na baía que está por baixo);
- 45 minutos de aproximação;
- mais informações em: http://rppd.blogspot.com/search?q=cova+da+areia
Foto: Paulo Roxo
Por Leo
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Serra da Azóia
Depois de 5 dias de árduo trabalho nasceram 8 vias novas prontas a estrear e foram totalmente re-equipadas 5 vias e colocadas as primeiras protecções nas vias que careciam dela.
- E graus?
- Não, não são oitavos (era bom era), nem 7b+ duros, nem 7as em rocha duvidosa sobre o mar… São tudo V (e não são os famosos Vs da Azóia…) e sextos!
- E croqui!
- Ah jah vai! O croqui só estará disponível a quem se inscrever no famosíssimo encontro do ano – o Girls Petzl Rock Trip 2008.
- E como é que eu me posso fazer membro e contribuir para o equipamento de novas vias?
- Isso é fácil. Tens duas hipóteses, ou envias um e-mail para equipadores@gmail.com, ou podes fazer-te membro durante a inscrição no Girls Petzl Rock Trip 2008.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Gruta dos morcegos (casa da Carochinha)
Em Julho último, depois de dar cabo da ratazana da cova do Fojo com umas quantas vassouradas e bombadas e para aproveitar a embalagem que essa via provoca nos costados, equipei com o Mike uma nova linha nessa gruta. A via percorre o tecto entre o “Passeio dos Deuses” e o “Tecto do João Ratão” e, como nessas vias, mantém-se a obrigatoriedade de cair de mãos a abanar, i.e., com o cordel justinho q.b..
O nome desta via apenas poderia ser um pois casa no fim (top) com o João Ratão. E, caros amiguinhos, nós bem sabemos quem é que casa com o João Ratão. Mas mais detalhes desta história da Carochinha podem encontrar-se no V-Duríssimo (senão já, brevemente).
O Croqui actualizado deste sector, situado 2 m a.s.l. e a 45 minutos da estrada, foi desenhado sobre uma fotografia de alta qualidade e encontra-se aí mais abaixo, no fim do postal. A via encontra-se com o grau interrogado porque na altura o rei da selva de pedra ainda não tinha passado por lá. Entretanto, o bombador/triturador/vincador implacável já deixou uma proposta de 8a+. Nota: Excepcionalmente, tivemos a sorte de apanhar nessa mesma foto o João Ratão a escalar a sua via. Na outra fotografia, esta já de muito menos qualidade, podem ver o Miguel (Miguelin) Loureiro lá pendurado.
Ah, é verdade e uma última nota. Tinha deixado 5 expresses nessa via e quando cheguei lá, três semanas depois, tive a agradável surpresa de terem roubado as duas expresses mais acessíveis. A surpresa é agradável pois é um sinal de que a comunidade de escaladores está finalmente a atingir uma dimensão considerável, ou seja, até já existem escaladores/trepadores filhos-da-puta. Este é mais um bom sinal, juntamente com as talhadas no granito, de que a escalada portuguesa se desenvolve a olhos vistos.


Um agradecimento ainda ao Hugo 50 que com três horas de sono se prontificou para ir comigo acabar de furar a via (ao contrário de um sorna que ficou a dormir depois de garantir que ia).
Por FCS
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Novo Fojo Novas Vias
Já há muito tempo que ouvia falar numa grande parede adjacente ao Fojo mas, tirando alguns relatos sobre tentativas frustradas de abrir vias, nada sabia de concreto acerca desta falésia. Era mais um caso de uma possibilidade do mítico “El dorado” português que faz parte do imaginário de qualquer equipador que, nesta terra, tem que caçar com gato ou fazer do gato-sapato.
Parece que no tempo em que os animais falavam o Emílio e o Gorjão já lá tinham tentado equipar umas vias na parte superior da parede mas foram traídos pela bateria. Por sua vez, o Roxo também tentou conquista-la vindo de baixo mas desistiu ao fim de alguns metros de rocha podre. O que, tratando-se de quem é, nos deixa a pensar em cascalheiras verticais e em entulhos periclitantes. Bastante mais tarde, o Francisco teve o sonho de abrir uma linha dura de alto abaixo mas, porque o mundo é grande, nunca passou da fase de reconhecimento com um rappel de 100m e um jumareio de 120m.
Eu, embora muito curioso de ver esta parede, acabei sempre por adiar o dia de lá ir. Talvez por preguiça, pois uma parede com mais de cem metros implica uma logística complicada e umas costas frescas (o que raramente me acontece).
Quando o Gaspar e o Loureiro se propuseram lá abrir uma via, acompanhei a aventura de perto, desejoso de poder escalar e ver que possibilidades haveriam para novas vias. No final de cada um dos muitos dias que esta dupla dedicou a esta empreitada, aka, obras de Santa Engrácia, eu ligava a melgar, pedindo novidades. Na primeira oportunidade fui conhecer as vias e fiquei motivado para explorar melhor a parte de cima da parede, sem dúvida a mais sólida e mais apelativa. Como quase sempre acontece, o sonho do “el dorado” desvaneceu-se e a crua realidade veio ao de cima: um ambiente fantástico sobre o mar mas uma parede sofrível com algumas linhas que pareciam sair interessantes.
Esta minha passagem pela parede foi há três meses atrás mas só na semana passada é que me decidi a ir lá equipar. Afinal, aquela parte superior da parede superou em muito as minhas expectativas, uma parede contínua em rocha de alta qualidade, com algumas chorreiras tipo Kalimnos e um alto ambiente “atlântico”, em suma, pouco potencial mas cinco estrelas.
Resultado: mais uma nova via de dois largos e outros dois largos com uma reunião comum. Destes largos, três já estão encadeados faltando a "Terra de Cegos" que ainda não está limpa pois foi equipada ao lusco-fusco. (As vias "Terra de Cegos" e "Profecias de Nostragramos" têm essa reunião comum três metros abaixo da "Vamos aos Ninhos" para ser possível rapelar sem roçamento de corda, esta reunião esta só com plaquetes e não tem maillons)
Acesso (plágio, roubado aos primeiros equipadores da parede): Rappel pelo topo da falésia. Deixar o carro no mesmo estacionamento do Fojo. A meio do caminho para o Fojo, virar à direita ao chegar às clareiras. Seguir no estradão em direcção a Oeste cerca de 1mn. Ao chegar a um cruzamento em forma de triângulo com arbustos rasteiros, virar em direcção ao mar. Andar 2 min. por um caminho de pé posto até ao topo da falésia (se estiver a arranhar demais, voltar atrás e procurar o caminho certo). É possível rapelar por qualquer uma das vias pois todas elas começam num género de varanda onde foi equipado um corrimão que une as várias vias. A parede só se encontra à sombra a partir das duas horas da tarde (pelo menos em Agosto/Setembro).
Por último tenho de agradecer ao Gaspar e ao Loureiro por terem deixado estas vias para eu equipar e à Diedro e Espaços Naturais pelos bons descontos em material.
Nuno Pinheiro.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Baía do Terror – uma Realidade Separada
fotos: cortesia de M. Catita
Os costados Atlânticos mais selvagens da Roca, estão repletos de pequenos sectores com vias de desfrutar e de dificuldade variada.
A rocha, no geral, não sendo a mais compacta do mundo é suficientemente sólida para elevar as suas vias a uma categoria que tem tanto de bom como de desconhecido. Também os acessos não sendo dos mais curtos e fáceis, não oferecem dificuldades de maior aos visitantes habituais.
Não é o caso na Baía do Terror. Aqui o compromisso faz jus à fama. Um alcantilado profundo, com uma aura opressiva e ameaçadora, de aspecto caótico e frágil. Açoitado em pleno, pelas vagas ruidosas de Noroeste.
Esta reentrância monumental é covil da exposição, dos ressaltes abundantes, equipamento fixo escasso, frequentes troços de rocha instável e um assinalável ambiente aéreo capaz de alterar o funcionamento gástrico a mais de um.
Aqui a própria natureza trata de se esfoliar continuamente, sem precisar de recorrer à Corporación Litostética ou ao Dr. Talhon.
Na Baía do Terror precisamente, nasceu em Agosto, mais uma via de autoprotecção: “Realidade Separada”. Inicia-se numa rampa fácil que dá acesso a três largos novos: Um primeiro, proposto de 6b, que foi bastante laborioso de sanear e é algo delicado de proteger, repleto de salientes.
Em partes será algo como subir o perfil dentado de um serrote. Ao aproximar-se da reunião a rocha vai-se tornando mais instável.
A primeira reunião é montada entre blocos, num terraço, com entaladores ou friends medianos.
Fotos cortesia de M.Catita
O segundo largo tem a melhor rocha desta Baía. Uma fissura que segue oblíqua para a esquerda, muito bem delineada e subprumada, para a qual se propõe 7b.
Foi afinal este chamativo troço de granito cor de ferrugem, com quase 15 metros, que inicialmente, captou a atenção. Calça aliens e algum friend mediano.
Levar friends para montar a R2 nos blocos, ao final da dita fenda.
Neste segundo lance convém proteger a gosto e qb para não se encontrar com o terraço da reunião, em caso de queda.
fotos cortesia de M.Catita
Esta via acaba com um ressalte terroso até a um penedo onde se encontram as 2 únicas plaquetes instaladas em toda a via.
No croqui que se disponibiliza, figuram também as outras duas vias conhecidas neste sítio: “Terror da Baía” e "Caracol aterrorizado", obras do braço armado do rppd.
A aproximação desta Baía faz-se a partir do acesso normal à zona do Espinhaço, pela esplanada de estacionamento, descendo o carreiro até à travessia da linha de água.
Neste ponto, em vez de continuar pelo carreiro do Forte, seguir em frente, por um outro caminho algo indistinto, até a um colo. Daqui, olhando para baixo, vislumbra-se o rebordo superior da Baía do Terror.
A pendente é instável, à base de chorões, terra e pedras soltas e alguns ressaltes. Contornar os obstáculos com a atenção devida, buscando o caminho mais estável, visto que a pendente é forte e pode ser difícil corrigir algum desequilíbrio.
Ao se encontrar próximo do rebordo superior da Baía, buscar vestígios de passagem, contornando com a suficiente margem de distância, acima do rebordo e pela esquerda. Daí, em sentido descendente pronunciado até proximo do mar. Já se vão detectando traços de passagem dos pescadores. Destrepar uma rampa de rocha até à base da parede.
Todo este trajecto é exposto e exige capacidade de intuição do caminho menos arriscado considerando o peso adicional dos equipamentos pessoais.
Edição de última hora: existe uma linha de rapel pela rampa tombada da direita da Baía. Um primeiro rapel de 50m e um segundo de 30m levam-nos até à base da parede. Esta manobra pressupõe o uso de corda dupla ou da fixação de uma corda simples a recolher no fim da escalada (!). Informação cedida por P. Roxo.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Agradecimentos
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Aproveitamos a oportunidade para nos curvarmos também à pesada oferta de 200 pernos inox A4 (Gand'aço!) do escalador e mecenas dos equipadores desvalidos, Exmo Sr. Rui Gameiro.
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Como magra retribuição a estes bem-intencionados patrocinadores oferecemos-lhes a entrada para sócio do SEA por uns bons e bem medidos 12 meses. E ainda o nome a "bold" dourado aqui na coluna da direita (sujeito à apreciação da alta autoridade do SEA).
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Enquanto esperamos pela divulgação de novas vias resta-nos lembrar-vos que o nosso gabinete de apoio ao escalador (GAE) vítima de equipamentos está à vossa disposição. Este gabinete é composto por um experiente grupo e estará à disposição para resolver dúvidas relacionadas com:
- Distância entre plaquetes
- Escolha do local para a plaquete
- Teoria e prática do furo perfeito
- Tamanhos legais de martelos de equipador
- Quando, como e onde nunca talhar nem picar
- Ajuda psicológica e muito mais
terça-feira, 29 de julho de 2008
Corgas
Seja como for, este sector revolucionou as andanças da escalada por Sagres, seja pelas vias de excelente qualidade, pela proximidade da praia(2 km) ou pelo ambiente em geral, este é um sector a não perder!
Informações úteis:
- Corda de 60 metros (mínimo)
- Atenção à comida e material (ratos)
- Humidade a partir das 17h (não é regra)
- Casaco (mesmo no verão)
- Mais Informações em: http://blogdabolinha.blogspot.com/search?q=corgas
Por Leo
terça-feira, 15 de julho de 2008
Parede das Riscas
Posteriormente, equipadores como Nuno Pinheiro, Guga, eu próprio, Leo, entre outros, têm vindo a equipar com mais assiduidade e afinco, vias um pouco por todo o lado, abrindo (principalmente o Nuno!) diversos sectores novos: Parede Grande, Corgas e recentemente a Parede das Riscas.
A Parede das Riscas é um sector de escalada desportiva de falésia, ou seja, é necessário a realização de um rapel para aceder ao início das vias, assim como é necessário sair de lá a escalar ou ascendendo por uma corda fixa (ou ir a nadar até à Praia do Beliche… mais ou menos 800 metros!).Situa-se sensivelmente antes do Forte do Beliche, em frente ao restaurante do lado direito, no sentido Sagres – Cabo de S. Vicente, a cerca de 50 metros da estrada. Pode-se deixar o carro estacionado junto da estrada (tem uma berma larga), num dos caminhos que seguem em direcção à falésia ou no parque de estacionamento do restaurante.
No topo da falésia existem 3 reuniões, com 2 parabolts (sem argolas), para se realizar um rapel de acesso aos inícios, e todas as vias estão equipadas com 2 pontos com argola (apenas a via Código de Barras não tem argolas), sendo possível baixar sem deixar material.
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Aconselha-se a passagem dos expressos pela via quando estejam a baixar, pois a maioria delas extrapruma o suficiente para na base ficarmos afastados da parede. E o último a descer é aconselhável que passe apenas nos necessários, porque senão pode acontecer quando forem puxar a corda para escalar o roçamento impeça que o façam.
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De salientar novamente que trata-se de escalada de falésia, sendo o ambiente, tanto do local como a escalar, factor influenciador do quanto apertam nas vias… por isso, se for a vossa 1ª vez em escalada de falésia, aconselho que deixem uma corda semi-estática pendurada para eventualmente sairem a jumar... pois apesar de existirem vias mais fáceis (6b+), a verdade é que pode tornar-se complicada a escalada devido ao ambiente!
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De resto, é uma escalada espectacular, com linhas super estéticas, num ambiente altamente intenso, e que aconselho a todos que tenham oportunidade de experimentar!!!
sábado, 12 de julho de 2008
“Ting! Ping! Ting! Bing! Ping! Ting!”
Muita gente, obcecada pela segurança, define a qualidade dos equipamentos pela distância entre as chapas e por uma subjectiva tranquilidade mental (deixo para outro dia a defesa da tese que a essência da escalada é a intranquilidade, a dúvida, a incerteza e o medo). Mas um bom equipamento é quando descemos de uma via e nem sequer nos conseguimos lembrar de nenhuma protecção, apenas nos lembramos das presas, dos movimentos e das sensações. Idealmente, as chapas teriam apenas a função de estrelas a guiar-nos num mar de pedra… Mas como isso ainda não é possível toca a martelar!
“Ting! Ping! Ting! Bing! Ping! Ting!”














