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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Campanha de reequipamento no Meio-Mango

Depois dos primeiros reequipamentos no Cabo da Roca, este fim de semana – dias 16 e 17 de Maio – vai haver a primeira grande campanha de reequipamento no Meio-Mango.

A ideia é ter muitos equipadores a trabalhar em conjunto para equipar uma boa parte das vias do sector Poças.

Para os equipadores mais enferrujados será uma boa oportunidade de trocar impressões sobre detalhes do reequipamento e/ou relembrar alguns procedimentos, de forma a que os reequipamentos que se sigam corram de forma mais suave.

Assim, avisamos toda a comunidade escaladora que durante este fim de semana a escalada no Poças irá estar condicionada pelos trabalhos. Para além disso, as novas tiges não poderão ser utilizadas até 4ª feira, dia 20.

Quem quiser vir ajudar e dar apoio é muito bem vindo.


segunda-feira, 9 de março de 2015

Croquis do Outão

Graças à nossa imparável equipa de croquistas, conseguimos produzir croquis do Outão em tempo record!

Há vias para todos os gostos: novas e velhas, e até vias com dois largos. Há para todos os graus entre o III e o 7a e até há um "projecto". Há placas, extraprumos e tectos. Há grandes vistas e, segundo se diz, boas probabilidades de ver golfinhos...

Para acederem aos tão desejados croquis basta clicarem nos links em baixo:

link para o croqui em A4: http://j.mp/OutaoA4
link para o croqui em A5: http://j.mp/OutaoA5


Boas trepas!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Terra d'este

Aqui se confia mais um croqui duma via na Arrábida.

Depois de travar conhecimento com a Parede Branca em vias anteriores e já com os cantos dos olhos em busca ativa, se sonhou esta linha, ligando vários segmentos bem distintos. É de ir lá ver se vale a pena, já que tem ingredientes bastantes para preencher as ansias dos visitadores mais sibaritas. Pelo menos bastante para justificar uma inauguração em solitário e para que um 1º repetidor, vizinho das regiões de Terradets, troque um  dia para vir ver terra desta!

 [algumas imagens do dia da inauguração, em solitário, com temperaturas de 30º! Que é como quem diz que parecia mais a Arrábida Saudita. A ancoragem do dissipador, na 2ª reunião e pés doridos a 90 metros da praia fresquinha.]


   [Descanso na 3ª reunião]

 

Terra d'este, 130m, 7a+.

A via tem início uns 20 metros à direita da "Era Velha". Parte de um bloco assente no chão de terra, que foi onde se fez a amarração inicial para a ascensão inaugural, em "solitário". Transpõe as panças "da brita" em direção à única chapa do lance, atravessa pela dir. da chapa e segue em frente, por terreno fácil, algo expo, até à sequencia de buracos atractivos de proteger. Ganha o extraprumo pela sequência de buracos, e inicia travessia fisurada ascendente, à direita, uns 3 metros. Daqui, evitando os ressaltes terrosos à direita, sobe pela fissureta diagonal à esq., em extraprumo fácil de proteger, até à faixa cavada de erosão. Superar, com algo de expo(dre), a faixa de erosão, e, atravessar completamente para a esquerda, até ficar alinhado abaixo do pequeno tecto fissurado e à esquerda da fissura canal que lhe dá acesso. Reunião de pequena repisa de pés, com duas chapas m10. Esta R está, em linha reta, a 25 metros do chão (util saber em caso de ter de escapar da via). Este primeiro lance é composto de rocha que ainda solta muito material de sedimentação. A reunião pode não se encontrar no sítio mais imediatamente lógico, porém, está onde facilita a comunicação e a recepção do rapel vindo da R acima, em caso de necessidade. Mat.: vários aneis de fita mais de 4 seguramente, friends desde #C3 verde até #3, algum arame medio. Grau 6c de brita e toutvenant.

 [2ª repetição da via. L1, 6c. Mesmo com alguma escama revelou-se um lance de escalada em rocha a sério.]
[Chegada em travessia à R1 ]




L2 (uns 35m, 6c+) parte na imediata vertical da R1, pela fissura fina, em direção ao tecto. Prever bons prolongamentos de fita neste lance todo. Contornar com cuidado a bolacha entalada na fusão tecto-bavaresa seguinte. Seguir toda a lógica da longa fissura, julgando que se é o melhor escalador do mundo, (gasta de todos os tamanhos a partir do #0,5 a #4, quase ao final da fissura. Continuar o lance pela esquerda, pela fissura invertida de #3 ou #4, subir pela laje afiada, e daqui, protegendo com algum friend mediano nos buracos arredondados, entrar na zona de extra-prumo, subindo agora em travessia à direita, até à plaquete, na base do pequeno diedro extraprumado que finaliza, em grande, o lance. Muito útil o #5 no final desta passagem. Uma transição de saída do diedro pela esquerda, e chega-se ao nicho da R2.



 [A iniciar o formidável 2º lance]


 [vistas largas]



L3. Este lance é o de maior dificuldade, 7a+ (25m+-) ainda assim é facilmente superavel em A0, no caso de algum ensarilho. Subir pelo evidente diedro fissurado, "expanding", atenção que este bocado da via pode gastar vários tamanhos muito próximos (c3 verde/al. azul, c4 #0,3, #0,4), acabado o diedro transpor o muro e pança. Rumando às fissuras diagonais. aqui, tomar a fissura diagonal para a esq. que sobe até ao diedrilho-tecto, com proteção fixa (a unica do lance) naquela que é a transição mais exigente mas também estética. Acompanhar a tendência do tecto até ao seu final, pela direita e subir recto até ao varandim. inflectir em travessia para a direita, rumo ao melhor parapeito de reunião da Arrábida (2 chapas). Este lance gasta microfriends e friends até #3, opcional #4 tb cabe algum arame mediano a peq, + anéis.

 [Bavaresa larga no início do 3º lance]
 [O "cabide" da corda na 2ª reu.]
 [Algures a meio do 3º lance]


 [Içando o farnel... bem afastado da parede]

 

L4 é de muro vertical com transição de panças, alguma secção de extraprumo á medida que se aproxima do final. Sai da R. pela dir., protegendo, logo, mais um pouco à esq. E tomar o rumo do diedro inclinado. Transpor a pança de final do diedro (algum arame ultrafino) com tendencia à direita, agora rumo a um subtil diedro amarelado, abaixo da partre mais saliente da grande pança. Sair do diedro na faixa de rocha mediocre, pela esq. (arbusto), e abordar a pança seguinte (1 chapa). Seguir o sistema de pequenas fissuras, optando sempre pela melhor rocha, de tonalidade branca (afinal esta é a parede branca). 2ª chapa na zona mais compacta e branca, e a partir daqui subir um par de metros, e logo, forte travessia à esquerda, evitando a tentação de se embrenhar no terreno mais arbustado e instável, chegamos ao parapeito confortável da R4 (sem chapas). Lance de 30-35 metros.Uns 5-6 anéis, friends até #2. 




[Algumas passagens da saída do 4º lance]

 

L5. Curto lance de12 metros, 6a, onde se dá a passagem da verticalidade para a placa tombada final. Subir pelo diedro da reunião, em direção à última chapa (visível desde a R). Dobrar a pança , e percorrer a placa, sempre pela rocha mais compacta e limpa (esq.) evitando, de todo, os canais de rocha instável e os arbustos que ensarilham cordas (dir.). Friends medios e pequenos. Abundantes possibilidades de montagem de R no cimo da via. O final desta via fica uns 6 metros acima do final da "Era Velha". Junto aos ramos secos e pálidos dum falecido arbusto mas ligeiramente abaixo do ponto mais Alto da Parede dos Alhos/ Parede Branca.

A inclinação da parede permite rebocar carga suspensa com facilidade com poucos pontos de roçamento ou travessia, para quem 
domina a técnica.
[4ª Reunião (friends e entalador, num cómodo parapeito]


acesso: desde a serventia do Fojo. Em vez de tomar o carreiro de acesso às vias do Fojo, continua-se a descer o estradão até chegar a uma bifurcação deste caminho com um carreiro estreito mas bem definido, entre os arbustos frondosos, à esquerda.
Para referencia de orientação, iremos passar sempre à direita da arredondada colina do Fojo.
Seguir este carreiro até um cruzamento, continuando ainda em frente, agora em ligeira subida, até quase ao final do caminho que servia antigas extrações de pedra. Descer atravessando os depósitos de escórias destas pedreiras, até ao carreiro de pescadores descendente, que em vários e criativos lacetes, nos vai aproximando da base da parede.



[A cordada, numa das reuniões mais espetaculares da Arrábida]

Croquete: 



FP






sexta-feira, 10 de maio de 2013

Arrábida - Calhau dos Alhos (a.k.a. Parede Branca)

Numa Era em que ainda se protegiam quedas com tacos de pau entalados nas fendas das rochas, lá para os idos de Setembro de 1980 andou uma cordada a esgravatar uma bela linha na "Parede do Calhau dos Alhos". Parede branca de tons, com muros, diedros e tectos desafiantes, alcandorados a pique durante mais duma centena de metros virados ao mar.


 Tentativa de 1980. Paulo Alves nas panças do L1 foto: col. P.Alves


Paulo Alves e Carlos inauguraram com esta tentativa 2 primeiros lances, nesta respeitável falésia.
P. Alves regressa nos inícios dos anos 90 acompanhado de Francisco Silva, acrescentando mais um lance, porém, sucedem-se vários anos sem a boa conclusão de sair por cima.

 Paulo Alves abrindo no tecto-diedro do L2. foto: col. P.Alves



Carlos no L2. foto: col. P.Alves


A parede ainda viu mais uma ou outra tentativa de Paulo Roxo, e, recentemente, em cordada com João Gaspar surgiu a linha "cascawall" e com a Daniela Teixeira a via Rocha Podre e Pedra Dura. Linhas que acrescentaram valor e interesse à parede.
Aproveitando as poucas oportunidades invernais, o que subscreve junto com Nuno Pinheiro, desarmam, desde cima, três lances de muralha minada de lajes agro-precárias.
Após mais um pouco de trabalho de recuperação dos lances de baixo, esta via é finalmente ascendida completamente.
Eis, aqui um dos grandes itinerários da Arrábida com bom sabor aéreo. Uma proposta para dias frescos e de verdadeiro ambiente "de parede".  

Resultou o nome de Era velha para este traçado cobiçado desde há tantos anos e que liga escaladores de épocas diferentes num mesmo empreendimento.


Foto: J. Gaspar via P. Roxo, RPPD.

Breve descrição:

1º lance, 6b+, 20m: entrada paralela logo à direita da RPPD, atravessar à direita por baixo de umas panças corn flake, superar os ressaltes de tuvenan e brita  até à fissura vertical de #4, seguido de um piton. Logo acima desta passagem e directamente abaixo do tecto-diedro, montar reunião sem gastar friends medianos. Este lance protege-se inteiramente com friends e fitas largas. 2 tacos e um "angle" ferrugento completam a oferta museológica desta via. É o lance de rocha mais "suja". A partir daqui só pode melhorar.

2º Lance, 6a, 12m: Tecto-diedro de desfrute total. Por opção própria montamos a 2ª reunião à altura do spit, no final do tecto, já que, dado o estado da rocha que se segue, era o sítio mais abrigado da eventual queda de pedra. Proteção a gosto, com friends. Uns uns três tacos cravados de baixo para cima e o citado spit m10 da reunião, mostram como se fazia antes.

3º lance, 7a+, 25m: duas parte compõem este lance, um primeiro muro fissurado, com algum piton, passando ao lado da velha reunião original, em direcção a extraprumo difícil, com algumas delicadezas minerais. Saindo do extraprumo segue-se um piton no canal-diedro, fácil, até à reunião no final deste canal.

4º lance, 7a, 25m: saída com tendência à direita pelos tectos aéreos. Muro estético entrecortado de fissuras diagonais. Passagem da pança até à reunião da "figueirinha". Largo com o melhor ambiente de parede. Duas chapas, tudo resto fácilmente protegível com um jogo de friends.

5º lance, 6b, 15m: saída da reunião da "figueirinha" pela bavaresa fina. Entrar no muro cinzento e compacto, protegendo com algum microfriend e fissureiro pequeno. Reunião junto ao jardim suspenso. 3 chapas.

6º lance, 6c, 25m: saída pela fissura. Aos poucos metros quando esta fissura se torna mais terrosa, atravessar para a direita (chapa) e daqui enfrentando o muro, com algum passito mais técnico, com rocha mais delicada, em direção a uma fissura final. 3 chapas.

O Acesso a esta parede faz-se desde a serventia do Fojo. Em vez de tomar o carreiro de acesso às vias do Fojo, continua-se a descer o estradão até chegar a uma bifurcação deste caminho com um carreiro estreito mas bem definido, entre os arbustos frondosos, à esquerda.
Para referencia de orientação, iremos passar sempre à direita da arredondada colina do Fojo.
Seguir este carreiro até um cruzamento, continuando ainda em frente, agora em ligeira subida, até quase ao final do caminho que servia antigas extrações de pedra. Descer atravessando os depósitos de escórias destas pedreiras, até ao carreiro de pescadores descendente, que em vários e criativos lacetes, nos vai aproximando da base da parede. É um caminho longo mas compensa pela grande envolvente natural e "selvagem".

Alguns aspetos de estratégia para esta parede:

Época - O verão e qualquer dia com temperaturas acima dos 25º, à partida, não será nada recomendável.
Escolher dias frescos sem demasiado vento.
Consoante a época do ano, o Sol esconde-se para além da crista do píncaro à tarde, e na verdade , os cerca de 125 metros da via são exequíveis numa tarde sem pressas.

Material - 1 jogo de friends até #4, repetir do #0,75 ao #2 camalot ou equivalente, alguns fissureiros pequenos, semáforo de aliens, varios anéis de fita de 60cm (uns 6), 2 anéis de 120cm para reuniões; umas 10 expressos (4 para chapar o resto para prolongar). Os capacetes são imperativos para quem tiver alguma coisa a proteger.

A via não está preparada para rapelar (sem abandonar material) e cordas simples de 50 ou 60 podem não chegar para esse fim.  De qualquer forma a via segue algumas travessias que não facilitam a descida em rapel e a subida de retorno pelo trilho é penosa.

Se todos os membros da cordada ambicionarem o encadeamento ou uma jornada mais prazenteira recomenda-se rebocar a mochilita dos agasalhos, comida e bebida, com uma cordelete, caso contrário o 2º sofre que nem um cavalo, com o peso e volume.

As reuniões são suspensas do arnês, com agum apoio razoável de pés ou "encosto".

Para mais informação sobre esta parede: Blog RPPD

FP

terça-feira, 30 de abril de 2013

Vias novas na Muralha


Para quem não conhece a Muralha é uma parede que fica do lado nascente do Fojo. A maioria das vias foram abertas há mais de 20 anos pelo Paulo Roxo que em breve vai disponibilizar o croqui no blog Rocha podre e pedra dura. Recentemente eu (Nuno Pinheiro) e o Fernando Pereira abrimos mais duas vias e re-equipamos as 4 reuniões da linha de rappel.



Croqui cedido pelo Paulo Roxo
 
10 -O Elefante de Aníbal


Via aberta de baixo. 1 jogo de friends ( BlackDimond do 0.3 ao 3) repetir do 0.3 ao 1 , mais uns micro e entaladores.

L1 - 6a+, 12m, começa num esporão de rocha branca à direita da via “Pânico, horror e dor ”, difícil de proteger, entaladores pequenos dão jeito. Reunião não equipada no filão podre que atravessa a parede na diagonal. Uma alternativa bastante lógica é entrar pela via “Pânico, horror e dor” e juntar com o largo 2 fazendo só um largo. Rocha de razoável qualidade.

L2 - 6c, 15m, atravessar para a esquerda até estar por baixo de um pequeno diedro. A via vai um pouco aos s’s para se proteger melhor, é aconselhável levar fitas ou cordas duplas para diminuir o atrito. Reunião equipada coincidente com a da via “Oceânica”. Rocha de razoável qualidade.

L3 - 7a+, 25m, no inicio há duas fissuras evidentes a linha segue a da direita atravessando para a esquerda um pouco depois do final da fissura. Perto do final do largo numa zona de difícil proteção colocamos um perno. Reunião equipada coincidente com a da via “Oceânica”. Rocha de grande qualidade.


11 - Javali aperta aqui

1 jogo de friends ( BlackDimond do 0.3 ao 3)

7b, 25m, começa numa fissura evidente por cima de um pequeno teto de rocha menos boa. Rocha de grande qualidade com buracos, chorreiras e placa estilo cama de pregos. 3 pernos (inclusive no crux). Qualquer uma das vias entre a 2 e a 7 inclusive permite aceder à via, pois forma uma varanda relativamente confortável.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Novidades!


Obrigado pelas contribuições para a tirolesa, já compramos os materiais e vamos substituir a tirolesa em breve. Já agora um aviso:
NÃO SE ATIREM NAS TIROLESAS QUE O IMPACTO NOS PONTOS DE AMARRAÇÃO É MUITO ELEVADO. Pendurem-se primeiro e se quiserem empurrem-se na parede depois.


Existem algumas novidades pendentes de publicação aqui no blog.

Clássica:
Sector no Cabo da Roca com umas 10 vias, todas sem material fixo exceto os tops.
Vias novas na Muralha um sector com história  perto do Fojo, algumas plaquetes mas poucas.
Uns largos novos noutra parede perto do Fojo onde o Roxo abriu duas vias recentemente.

Desportiva:
Via nova numa parede perto do Dente de Leão em Sesimbra
Várias vias novas no sector Santa Linha e uma variante no sector Baía tudo no Meio Mango

Disto tudo só temos o croqui da Baía atualizado o resto esperamos publicar nos próximos meses.

A nova variante faz as primeiras cinco chapas da "Dia da agonia" depois tem duas proteções novas e termina nas ultimas duas da "Fim-de-linha" e chama-se “Fim da agonia”. Ainda não tem FA, mas é muito mais fácil do que a original que está de 8a (apesar de 8a+ lhe ficar melhor) e por isso deve ser 7c+.





1-Fim-de-linha, 8b? NP 4/2009
2-Dia da agonia, 8a NP 4/2009
3-O Transpirador, 8b+? NP 4/2009
4- Matar o bicho, 8a NP 4/2009
5- bLAbLAbLA, 8b NP 4/2009
6-O Galheteiro e o Saleiro, 7c NP 4/2009
7-Deixa-me entrar, 8a? NP 4/2009
8-Ratas del aire, 7b+ NP 4/2009
9-Fada do lar, 7c NP 4/2009
10- Regresso do Baubau, 7a NP 4/2009
11- Shanghai Express, 6c+, 7a+, 7a RA 5/2010
12- Forte da Baralhada, 6a NP 3/2009
13- Picareta Furante, 6a+ NP 3/2009
14- Mão no saco, V+ NP 3/2009
15- Gente boa, 6a+ HP 4/2010
16- Ensaio para a cegueira, V+ NP 3/2009
17- Hoje não é o dia, V NP 3/2009
18- Esporrão mágico, 6c EA 3/2010
19- Amanda, uma espécie de dinâmico, 6c+ NP 3/2009
20- Nunato Canivete, 7a+ FCS 10/2010
21- Abalakova, 7c+ FCS 10/2010
22- Máquina de lavar, 7b NP 3/2009
23- Zé dos Anzóis, 7c NP 3/2009
24- A traineira, 6b+ FA 10/2010
25- Baía do salitre, 6a FA 10/2010
26- Vocês são dos setes, 6a+ NP 3/2009
27- Pernodependente, 6a NP 3/2009
28- Cheira-tops, 6c+ FCS 10/2010
29- Humidade relativa, 6b+ FCS 10/2010
30- Oito ou oitenta, 8a FA 10/2010
31- Manter a linha, 6c FA 10/2010
32- Homem das cavernas, 6c FA 10/2010
33- 19+1, 7c FCS 06/2011
34- Fim da Agonia, 7c+ NP 2/2013 


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Meio Mango: mais 2 vias no Poças!

Para quem se queixava que era dificil aquecer no Meio Mango aqui fica a novidade. Mais duas vias quentinhas (a ferver mesmo) no sector Poças.

Chapa a dona, 6a+
A pensar morreu um burro, 6b+

Ambas equipadas por Miguel "Mike" Loureiro. A segunda entra pela Salmoura Espichel e atravessa para a direita, no 1º top é possível fazer um upgrade 2.0 e continuar para o top da Lesionado Abençoado e depois com um upgrade 3.0 para o top da Passo de Sapo (o grau permanece o mesmo).
À via "7 minutos" também se acrescentou uma entrada independente com duas chapas novas.

Sector Poças

1- Porca e molhada, 6a+ EA 3/2009
2- A dança do anão, 6b EA 3/2009
3- 7 Minutos, 6c IB 3/2009
4- Solário, 7a IB 3/2009
5- 7 pegues, 7b NP 2/2009
6- Só a Reebok, 7c NP 2/2009
7- Destrepe do mal, 7a+ NP 3/2009
8- Dívida externa, 7b+ AN 8/2010
9- River Gurara, 7b NP 2/2009
10- Batalha naval, 7c+ NP 3/2009
11- Meio manguito, 7b+ NP 3/2009
12- Nada na manga, 8a NP 3/2009
13- Bico d’obra, 7c+ LF 2/2011
14- Eu-a-ti-ia-tu, 8? FA 3/2011
15- Manganão, 7b+ NP 3/2009
16- Mosca chéché, 7c IB 3/2009
17- Mango e meio, 6c+ IB 3/2009
18- Passo de sapo, 6b+ NP 2/2009
19- Lesionado abençoado, 7b+ NP 2/2009
20- Chapa a Dona, 6a+ ML 2/2012
21- Salmoura Espichel, 7a FCS 10/2010
22- A pensar morreu um burro, 6b+ ML 2/2012

(AN–André Neres, EA–Emílio Andrade,FCS–Filipe Costa e Silva, FA–Francisco Ataíde, IB–Isabel Boavida, LF- Leopoldo Faria, NP–Nuno Pinheiro, ML-Miguel Loureiro)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pinheirinhos - Parede Amarela



Há uns anos atrás, na ressaca do equipamento da escola de escalada da Azóia, comecei a imaginar que a parte de cima da actual parede amarela nos Pinheirinhos poderia dar um sector desportivo estilo varandas da Azóia, ou seja um sector ao qual poderia ser difícil chegar mas que teria uma base relativamente confortável. Passei uns dias a sonhar acordado com o el dorado, quando chegou o fds madruguei, ao nascer do sol já estava nos Pinheirinhos cheio de motivação e com a mochila carregada de pernos. Depois de um rappel concluí que a parede tinha algum potencial mas que não tinha condições de conforto mínimas para que se tornasse popular. Desse dia guardo duas memorias, a desilusão de mais um sonho que não se realizou, (nada que quem procura paredes não esteja habituado) e a penosa caminhada dos Pinheirinhos com todo o material de equipar(só o berbequim e as baterias pesavam 11kg).

Entretanto os anos passaram, a parede deixou de ser virgem pelas mãos do insaciável Roxo que abriu nove vias de largos mistas e desportivas e mostrou que embora não fosse um sector de massas era uma parede de grande qualidade.

Há pouco tempo voltei a madrugar mas desta vez com menos ilusões mas com mais certezas, com menos ganas mas com mais experiencia, com menos peso às costas mas com menos costas para carregar o peso. Equipei três largos, dois desportivos e um misto:

 

1- Sexto D – 7c (7b obrigatório), via mista que segue uma fissura diagonal evidente, começa mesmo à direita da reunião da “Biohazard” e o final é comum com a “Baseado na lei”. Tem três chapas, levar micros e friends até ao nº3. O Francisco fez a primeira ascensão.


2- Vida em Parede – 7c ou mais, via totalmente desportiva. Para aceder à base atravessar desde a via “Pais à força”, levar alguns friends. Francisco e Filipe fizeram a primeira ascensão.

3- Ti puxa – 7b+ ou menos, via totalmente desportiva, inicio comum com a via “Pais à força” e partilha o top com a via anterior. O Leo e eu fizemos a primeira ascensão.


Para mais informações acerca do local consultem o blog do Roxo de onde roubei o croqui.


Boas escaladas,
Nuno Pinheiro.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

5.14 no Meio Mango




Ontem, André Neres provou que a época do Meio Mango já abriu, com a primeira ascensão da via “O Senhor das Anilhas”. O grau ficou em 8b+, sendo assim, este é o primeiro encadeamento de uma via dura nesta escola onde até agora só havia três 8a’s encadeados.


Deixo-vos umas fotos do André na via do lado direito “Margem Sul” e outras panorâmicas da escola.







Sector Baía e inicio do Poças

Sectores: Poças, Cabo da Boa Esperança (com a mega cova Santa Linha) e Degraus

quarta-feira, 27 de maio de 2009

terça-feira, 31 de março de 2009

Petzl SEA Trip - Último post

O encontro deu 433 eur de lucro :)
Com este dinheiro vamos montar uma tirolesa para o sector Baía, pois o pêndulo não é muito prático, e comprar mais material para continuar a equipar.

Entretanto quem queira comprar um croqui, pode se dirigir ao BoulderArea , ou enviar um mail para o SEA (equipadores@gmail.com), ou directamente comigo, Isabel, Filipe(é fácil de encontrar no muro da desnivel) ou Verónica. O croqui custa 5eur.




Francesco na "Lesionado Abençoado", 7b

quinta-feira, 26 de março de 2009

Referências ao Petzl SEA Trip

Blog dos espanhóis que vieram ao encontro
http://lasratasdelaire.blogspot.com/2009/03/petzl-sea-trip.html

Revista espanhola Desnivel
http://www.desnivel.com/object.php?o=18283

Kairn Site Francês muito famoso.
http://www.kairn.com/news.html?ident=67327

Sporttv
http://www.zonaradical.pt/website/index.php?area=1&id=270

Site do Macau com as fotos
http://www.pbase.com/ricardoalves/petzlseatrip


De resto há muitos blogs portugueses, espanhóis, franceses e brasileiros que colocaram links ou referências para estes sites.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Petzl SEA Trip - mais fotos

Macau, um dos fotografos do evento numa das melhores vias do sector, "Lesionado Abençoado" 7b
Só à segunda tentativa é que desconfiou que não seria um 6c, por isso não se queixem que o grau está duro!


O escalador a olhar para a câmara é o Bruno Gaspar único representante da Irmandade da Topalhada, os outros ou não estavam no país ou preferiram ir passar o fim de semana à Barroca.


Miquel, um dos locais deste sector que me ajudou a carregar o material de equipar várias vezes, na via “Destrepe do Mal” 7a+


Apesar de local continua a levantar a asa


Ainda não foi desta que encadeou o "Destrepe do Mal", também uma das melhores do sector.

terça-feira, 24 de março de 2009

Petzl SEA Trip

Primeiro umas fotos, mais tarde coloco um texto.



Sector Poças e ao fundo sector Baía (a tenda é a casa de banho)




Sporttv (uma das duas camâras)




Acesso ao sector Baía




Sector Baía




Muito potencial para o futuro




Ricardo Belchior na "Margem Sul" 8a ultimate route masculina




Filipe Costa e Silva na mesma via



André Neres na mesma via. Não deu hipoteses à concorrência.



Promontório do sector Cabo da Boa Esperança onde foi a competição feminina




Verónica na ultimate route feminina "Cabo do Trabalhos" 7b




Kimie na mesma via. Um regresso em grande, ficou em segundo lugar mas deu muita luta. Mais uma vez a mostrar que nas competições se consegue superar.




Isabel na mesma via, ganhou mas não encadeou.




Rosado na "Casa dos Bicos" 7b, ultimate route para quem nunca fez um oitavo.
Rosado foi o grande vencedor num competição muito renhida onde houve várias quedas com o top à frente da cara.




Um dos 10 espanhois que vieram ao encontro também a competir. Até já contribuiram para SEA.


Laura, grande patrocinadora do evento e do equipamento do Meio Mango, na tirolesa de acesso ao sector Cabo da Boa Esperança



Cova do sector Cabo da Boa Esperança onde estão as vias mais duras e onde ainda há muitas linhas futuristas por equipar.





Festa, bolo de agradecimento ao Trio Puta da Ramboia, Primo, Pujan e Loureiro