Caríssimos consócios, comparticipantes, visitantes e futuros ex-parasitas do SEA:
Apesar de não termos sido vítimas de nenhum desfalque de milhões, como agora é moda nas altas finanças mundiais, os cofres do SEA estão vazios. VAZIOS !? Como é possível, perguntam os sócios em uníssono, que só ouvem falar de contribuições e doações fabulosas? Pois bem, no princípio de Janeiro abrimos o cofre para fazer as contas anuais e apenas encontrámos uma plaquete zincada e algumas impressões digitais de magnésio. Roubo ou burla? Analisadas as impressões no laboratório do SEA logo se encontrou o culpado. O maior nº de dedadas pertencia a um tal Nuno Marques Sepúlveda Pinheiro, perigoso enfermo e equipador compulsivo (ou será perigoso equipador e enfermo compulsivo?).
Sob as intensas luzes do interrogatório o culpado confessou.
- Sim, fui eu, usei-as todas!
Quando, onde, quantas? Intimado a dar resposta, o culpado prometeu prestar um relatório de contas e acusar os demais cúmplices.
Bem vistas as coisas, não é uma má notícia, é sinal de que nasceram vias por essas escolas fora. As plaquetes apenas mudaram de cofre, agora estão espalhadas e encerradas nesses cofres de pedra verticais que apenas esperam que lhes venham arrombar os encadeamentos.
E também, quem nunca equipou que atire a primeira pedra... Ops, parem, parem!
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